A primeira volta do forro corre abaixo da linha do convés seguindo a curvatura do mesmo.
As tábuas seguintes colocam-se sequencialmente, sem grandes problemas, para baixo até ao encolamento e para cima até ao nível do talabardão.
Avança-se agora da quilha para o encolamento fazendo remate na última tábua anteriormente colocada.
Desempolamento do primeiro forro com a ajuda de uma fresa rotativa para remover os excedentes do forro junto à roda e uma lixadeira delta para retirar o excesso de madeira.
O nosso modelo já tem ares de muleta. Ser-lhe-á posteriormente acrescentada a roda de proa e de popa antes de começar a aplicar o segundo forro.
A configuração peculiar das cintas e a curvatura da roda de proa são marcas indeléveis desta embarcação.
Após ter colocado o cintado, aplicou-se o forro descendo em direcção ao encolamento onde termina a primeira série de voltas. Após 3 ou 4 tábuas de forro chega-se ao encolamento e então a aplicação das tábuas faz-se a partir da quilha, com a tábua do resbordo.
Pormenor sobre a forma de fazer os remates entre as tábuas do forro, com entalhes previamente determinados para acolher a tábua seguinte.
Muletas no seu descanso, alinhadas na mesa de trabalho. Todas iguais; todas diferentes, expressando, cada uma ao seu jeito, o gosto, a personalidade e a habilidade do seu autor.
O barco recebeu duas ripas de bétula ao longo da linha da quilha e rodas de proa e poa. Este processo é realizado acautelando eventuais deformações da linearidade da quilha ao mesmo tempo que permite também corrigir algum empeno eventual da estrutura. A Margarida já colocou o cintado inferior de bombordo e procede a uma última verificação do desempolamento do costado antes de colocar a cinta de estibordo.
A configuração peculiar das cintas e a curvatura da roda de proa são marcas indeléveis desta embarcação.
O forro está completo abaixo da primeira cinta. Coloca-se agora a cinta superior, abrindo espaço para a colocação do forro entre cintas.
